Ferrugem, no verão
Ela e suas amigas caminhavam na parte seca da areia no final da tarde.
A conversa era tanta que ninguém se ouvia.
Todas falavam ao mesmo tempo.
Ela avistou-o, sentado vendo as ondas.
Ajeitou o cabelo, empinou tudo que Deus lhe deu e começou o desfile.
Nervosa, falava mais que as amigas.
Derrepente sua voz sumiu.
Ela também sumiu.
As amigas olharam ao redor:
Ela estava atolada na areia.
Tinha caido numa "armadilha" de crianças (aqueles buracos que as crias fazem na areia, fundos pra dedéu!).
Não deu outra, todo mundo riu.
Ninguém conseguia ajudar ela de tanta gargalhada.
A mulher da janela
Há 2 semanas